As pesquisas sobre a endometriose buscam melhorar nossas condições de diagnóstico precoce, evitando assim quadros clínicos mais exacerbados, além de complicações e sequelas permanentes; e também tratamentos eficazes e menos invasivos, melhorando os resultados dos tratamentos e reduzindo às recidivas.
Iniciando com o diagnóstico precoce:
- estudos calculam que o tempo médio para o diagnóstico da endometriose, após seu início, é de aproximadamente 7 anos.
- Os exames existentes atualmente tem uma baixa capacidade de diagnóstico, principalmente nos casos iniciais.
- Apesar dos avanços nas tecnologias de imagem, somente lesões maiores podem ser diagnosticado, o que leva os casos mais leves a não serem diagnosticado)
Com isso, chegou-se a situação atual:
- pessoas com dores excessivas, que precisam de medicações e, mesmo com elas, continuam com cólicas tem uma grande chance de terem endometriose, devendo serem avaliadas mais profundamente.
- Como os miomas, a endometriose costuma ter uma correlação familiar, sendo mais frequente em mulheres que tenham parentes com diagnóstico de endometriose.
- Os hábitos alimentares contribuem com o surgimento, quanto para o agravamento dos sintomas.
Novidades:
-
- Prevenção:
- Foi descoberto que a expressão genética no endométrio de mulheres com endometriose é diferente da de mulheres sadias.
- Com a avaliação genética local, foi realizado estudo genético sanguíneo, que também se mostrou promissor no diagnóstico precoce e triagem de possíveis portadoras da doença.
- Teste de expressão genética estão sendo desenvolvidos para que se faça essa triagem de forma preventiva, como hoje é feito com o câncer de colo do útero e o exame de papanicolau.
- Tratamento:
- O ácido valpróico, um medicamento já utilizado para o tratamento de convulsões, demonstrou resultados promissores na redução das lesões endometriose, o que pode levar a menos cirurgias, ou ainda cirurgias menos e portanto, menos agressivas, com menos sequelas e melhor qualidade de vida.
- Prevenção:
Dr. Diogo Crevatin Sheldon
Cirurgia Ginecológica
CRM/SP: 129.679