A cirurgia laparoscópica, ou videolaparoscopia, é um procedimento minimamente invasivo indicado para o tratamento de diversas patologias que afetam os órgãos da região abdominal e pélvica. No contexto da endometriose, há indicação para realização de laparoscopia nos casos de:
Presença de focos de endométrio extra-uterino maiores que 3 a 4 cm;
Casos de infertilidade;
Casos em que os sintomas persistem, mesmo após o uso de medicações;
Presença de aderências ou obstruções de órgãos que possam comprometer funções biológicas.
Nessa modalidade cirúrgica, o procedimento é feito sob anestesia geral. Inicialmente, são feitas pequenas incisões na região abdominal, por onde passam um aparelho contendo uma câmera, que serve para guiar o médico durante a cirurgia, e os demais instrumentos cirúrgicos.
Embora seja um procedimento minimamente invasivo, a cirurgia laparoscópica requer alguns cuidados pós-operatórios, como: o paciente deve permanecer no hospital por, pelo menos, 24h depois da cirurgia, até que o efeito da anestesia passe; deve-se evitar atividades físicas e relação sexual durante duas semanas a um mês da realização do procedimento; por fim, o repouso é fundamental para prevenir complicações e garantir a plena recuperação.
A laparoscopia oferece uma série de benefícios em relação a outras técnicas cirúrgicas, como: menor tempo de internação, menores riscos, menor uso de medicamentos no pós-operatório, pequenas cicatrizes, rápida recuperação e maiores taxas de sucesso. Sendo assim, ela configura-se como a técnica cirúrgica mais utilizada atualmente para o tratamento da endometriose.